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Estamos localizados na Rua Daltair Paulino, 183 no Jardim São José em Campinas, e o horário de nossa Escola é todo domingo as 9hs da manhã.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O Genuíno Culto Pentecostal (Lição 8)

INTRODUÇÃO
O culto é um dos principais elementos litúrgicos da fé evangélica. Mas ao longo do tempo, em virtude da pecaminosidade humana, e da busca pela satisfação própria, esse tem sofrido uma série de deturpações. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do genuíno culto pentecostal. Inicialmente, definiremos bíblico-teologicamente o que significa cultuar, em seguida, a fim de evitar o antropocentrismo no culto, destacaremos que seu caráter teocêntrico, e ao final, apontaremos os aspectos do genuíno culto pentecostal.

1. DEFINIÇÃO DE CULTO
O termo culto, tanto no hebraico quanto no grego, dá a idéia de serviço, por isso, na língua inglesa, quando alguém vai ao culto, usa o termo “service”. Na língua portuguesa, a idéia de culto, infelizmente, costuma ser associada ao simples fato de freqüentar e assistir a uma celebração religiosa, costumeiramente evangélica. Os dicionários definem “culto” como um “conjunto das práticas religiosas usadas para prestar homenagem ao divino; liturgia” No hebraico, as palavras para culto são as seguintes: 1) Sharath que significa, a princípio, “freqüentar” algum lugar enquanto servo ou adorador e ocorre três vezes em Ex. 35.19; 39.1; 39.41; 2) Tsabha pode ser encontrada sete vezes, e é usada em conexão com os serviços executados no tabernáculo, seu sentido primário aponta para o ajuntamento para guerrear, dentre as referências bíblicas, destacamos: Nm. 4.30, 35, 39, 43, 8.24; 3) Yadh que significa literalmente “abrir a mão, indicar direção, ministrar com poder”, se encontra em I Cr. 6.31 e 29.5; 5) abhidhah que significa negócio e trabalho: Ed. 6.18; e 6) polchan, da raiz de adorar, ministrar: Ed: 7.19. No Novo Testamento, os termos gregos para cultuar são os seguintes: 1) douleuo, que significa, literalmente, ser escravo, estar atado a um serviço: Gl. 4.8; Ef. 6.7; I Tm. 6.2); 2) latreia, cujo sentido é o de render uma homenagem religiosa, manejar o serviço para Deus, e adorar: Jo. 16.2; Rm. 9.4; 12.1 e serviço espiritual: Hb. 9.1,6; e 3) leitourgia que significa desempenhar funções religiosas na adoração, ministração, dessa palavra vem o termo português liturgia, pode ser encontrada em Fp. 2.17,30. A palavra “culto”, comumente utilizada em português, veio do latim, cujo sentido também é o de “adoração ou homenagem que se presta a uma divindade”. Na acepção cristã, o culto é uma disposição humana integral para adorar o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, que se revelou em Jesus Cristo, o Verbo que se fez carne.
2. O CULTO AO SENHOR
O culto cristão deva ser dirigido ao Senhor, somente Ele é digno de toda honra, glória e louvor (Sl. 29.2; 96.9). Em virtude da natureza pecaminosa do ser humano, este tem uma tendência à egolatria, isto é, à adoração de si mesmo. A sociedade moderna escolheu os seus deuses, e a eles presta o seu culto, dentre os quais destacamos: o dinheiro, o corpo e as celebridades. Mamom tem sido amplamente adorado, o próprio Jesus destacou o perigo do culto ao dinheiro, comumente conhecido entre nós por Mercado (Lc. 16.13). A cultura do corpo, como conseqüência do materialismo científico, tem enfatizado unicamente o bem-estar físico, em detrimento do espiritual. Evidentemente, o corpo é templo e morada do Espírito Santo (I Co. 6.19), mas não pode ser objeto de culto, mesmo o conceito de saúde precisa estender-se à dimensão espiritual, pois o exercício físico tem algum proveito, mas a piedade serve muito mais (I Tm. 4.8). Ao invés de adorar a Deus, muitos atualmente elegeram seus ícones para se debruçarem diante deles. O culto às celebridades também é praticado no contexto evangélico, há quem adore mais aos adoradores do que a Deus, aos pregadores da Palavra que o Deus da Palavra. Influenciadas pela modernidade, muitas igrejas valorizam demasiadamente a aparência do culto, ao invés de centrar-se no principal, a adoração a Deus (Sl. 95.6). Em Jo. 4.23 e 24, ao responder à indagação da mulher samaritana sobre o lugar certo de cultuar, Jesus afirma que é Deus quem busca os adoradores, e que somente estão aptos à adoração os que o fazem em espírito e em verdade, isso porque Deus é Espírito, por isso, deva ser adorado como tal, em conformidade com a revelação de Cristo, que é a Verdade (Jo. 14.6). Portanto, mais importante do que o lugar, é a disposição espiritual, a reverência, redenção e amor a Deus, Sujeito e Objeto da adoração. Muitos cultos supostamente evangélicos atualmente servem apenas para cumprir um mero ritual, as pessoas se reúnem pelos motivos mais diversos, exceto pelo principal a adoração ao Pai em espírito e verdade, conforme Jesus ensinou.
3. GENUINAMENTE PENTECOSTAL
A respeito da estrutura do culto, a partir de I Co. 12.40, sabemos que tudo deva acontecer com decência e ordem, para a edificação do Corpo de Cristo (I Co. 14.26), e que esse deve ser racional (Rm. 12.1). Na igreja primitiva, por não disporem de templos, os primeiros crentes se reuniam nas casas (At. 3.1; 4.23,24), onde oravam e adoravam ao Senhor, oferecendo contribuições voluntárias para a obra de Deus (I Co. 16.2; II Co. 9.7; Fp. 4.18). Nesses encontros, havia espaço para a leitura de textos bíblicos (At. 2.42; 17.11) e cânticos de adoração (Ef. 5.18-21). A liturgia assembleiana se baseia nesses elementos do culto neotestamentário, com algumas adaptações regionais. Os cultos costumam ter oração inicial, hinos da Harpa Cristã, hinos cantados pelos conjuntos e corais da igreja, leitura bíblica oficial do culto, oração que segue logo após a leitura, apresentação dos visitantes, hinos avulsos cantados por irmãos e irmãs da igreja local, durante um dos hinos os dízimos e ofertas são arrecadados, depois vem à pregação evangelísticas e/ou exposição bíblica (doutrina ou instrução). Ao final, caso se trata de um culto evangelístico, faz-se o apelo aos visitantes, e conclui-se com uma oração final. Embora essa ordem seja comumente observada, o contexto pentecostal sempre foi marcado pelas operações sobrenaturais do Espírito Santo. Ao longo do culto pessoas podem profetizar, falar línguas (contanto que haja quem interprete), orar pela cura das doenças e enfermidades. A condução do culto deva ser submetida à direção do Espírito Santo, que, através da exposição bíblica e da manifestação dos dons, edifica a igreja de Cristo.
CONCLUSÃO
A tradição é importante, portanto, a ordem litúrgica do culto assembleiano deva ser observada, afinal, conforme orienta Paulo, tudo deva se acontecer com decência e ordem. Não podemos esquecer que o culto genuinamente pentecostal é obra do Espírito Santo, que, por meio da exposição das Escrituras e manifestações sobrenaturais, opera maravilhosamente na igreja para o que for útil. Devemos também destacar que o culto na igreja é apenas uma extensão do culto que tributamos a Deus, a todo instante, em todos os lugares, experimentando a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, em cada momento da vida cristã (Rm. 12.1,2).
BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. M. A doutrina do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
SOUZA, E. A. de. Nos domínios do Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 1987


Créditos: Pb. José Roberto A. Barbosa

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lição 7 – Os dons de poder (Movimento Pentecostal 14 maio 2011)

O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja...



Texto Bíblico: Atos 8.5-8; 1Coríntios 12.4-10

INTRODUÇÃO
I. O DOM DA FÉ
II. OS DONS DE CURAR
III. O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
CONCLUSÃO

OS DONS DE PODER

E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.
“Outro” (gr. heteros) significa “outro de um tipo diferente”. Em outro lugar nesta passagem, “outro” (gr. allos) significa “outro do mesmo tipo”, por exemplo, outro crente (outro membro da assembleia local reunida). Paulo pode estar usando, heteros aqui para marcar uma diferença nos dons antes e depois, em vez de significar um tipo diferente de crente. Possivelmente, a palavra da sabedoria e a palavra da ciência possam ser consideradas a comunicar luz e os cinco dons seguintes, a comunicar poder – não à inteligência, mas à vontade. Ou ele pode estar apenas lembrando aos coríntios que nem todos serão usados em todos os dons. Ou pode ter colocado a palavra da sabedoria e a palavra da ciência à parte, porque os coríntios também foram associados com a sabedoria e a ciência natural, e precisavam destes dons de modo especial.

O dom da fé (1 Co 13.2) não é a fé salvadora, mas deve ser considerado como um dom que vai ajudar ou beneficiar todo o corpo local. Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como “a fé que move montanhas”, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de Deus. Mas da mesma maneira que a palavra da sabedoria é uma dotação específica de uma palavra para satisfazer a necessidade de sabedoria, assim o dom da fé pode ser uma dotação específica de fé para satisfazer a necessidade do corpo como um todo (cf. o que Paulo fez no meio de uma tempestade [At 27.25]).

E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.
“Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo que usar uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.

Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).

Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.

E a outro, a operação de maravilhas.
“Operação de maravilhas” (gr. energēmata dunamenōn, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” – outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energēmata é muitas vezes usado para se referir à atividade divina (Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21) ou à atividade de Satanás (At 13.9-11). “A palavra grega traduzida por ‘milagres’ (gr.sēmeion) em João enfatiza seu valor de sinal para incentivar as pessoas a crer e continuarem crendo. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é vencedor.

(Texto extraído da obra “I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções”, Rio de Janeiro: CPAD)

domingo, 8 de maio de 2011

Nossa Equipe de Trabalho

Gislene - Cordeirinhos
Maximina M. - Jóias de Cristo
Elizabeth M. - Jóias de Cristo
João Carlos - Jóias de Cristo
Hellen Cristina - El Shaday
Everton Silva - El Shaday
Ricardo Souza - El Shaday
Elidia Maria - El Shaday
Claudilene P. - Discipulado
Alcionizio Moreira - Herois da Fé, Superintendente
Olavo Gonçalves - Discipulado,Superintendente
Mirian Santos - Ester,Superintendente
Leila Menezes - Ester
Lindinalva R. - Sara
Maria José - Sara
Dolores - Ester
Odilon G. - Heróis da Fé
Airton Azevedo - Ebenézer, El Shaday
Cássio Matos - Ebenézer
Wagner Santana - Ebenézer
David - Ebenézer
Odilon Gonçalves - Superintendente
Marlene - Recepção
Cícero - Recepção

Boletim Informativo da Escola Bíblica Dominical – Palavra do Pastor

Estamos já no segundo trimestre de um novo ano  da nossa abençoada Escola Bíblica Dominical e temos como tema do estudo neste trimestre o “Movimento Pentecostal”, tendo em vista que no mês de junho, último mês deste trimestre, comemoramos o Centenário das Assembléias de Deus no Brasil”.  Temos neste  trimestres lições de extrema importância para todos os que participam ativamente da nossa escola, e certamente todos que participam estão tendo oportunidade de  crescer um pouco mais no “conhecimento e na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo” 2 Pe 3:18. Gostaria de, mais uma vez, nesta oportunidade de incentivar os que já tem participado a continuarem firmes, e quem ainda não é aluno que aproveite agora  para se matricular e daqui em diante ser um participante da Escola Bíblica Dominical.
Quero mais uma vez parabenizar  à superintendência da nossa EBD pelo excelente trabalho que vêm realizando à frente de tão importante obra, como é a Escola Dominical ,juntamente com o Corpo Docente,  e também  pela iniciativa de estar publicando este boletim informativo, o qual certamente contribuirá para dentre outras coisas, divulgar todas as atividades relacionadas à EBD de nossa igreja. “Vosso trabalho não é vão no Senhor “ (1 Co 15:58)
Temos classes para todas as faixas etárias. Vale destacar uma vez mais que, uma grande parcela de pessoas que tiveram e tem destaque em ministérios frutíferos em suas vidas, fazendo a obra do Senhor, tiveram sua formação na Escola Dominical. Vale destacar ainda a importância de se educar a criança desde tenra idade na EBD, lembrando do que a Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” Pv 22:6. É de inestimável valor a semente plantada naqueles pequenos coraçõezinhos a cada domingo de manhã. É indispensável também a presença dos pais. Vale destacar que, quando a Bíblia diz ensina a criança no  caminho, significa, no caso da escola dominical, os pais não apenas mandarem os filhos para a escola, o que já é muito bom, mas também virem junto, e participarem sendo também alunos em suas respectivas classes.
Que cada criança, adolescente, jovens e adultos de nossa igreja sejam assíduos freqüentadores de nossa Escola Dominical.
Que Deus continue abençoando ricamente nossos Superintendentes, Corpo Docente, Secretaria, Tesouraria e a cada aluno, dando sempre crescimento em quantidade e qualidade, tudo para glória do Nome de Nosso Deus!
Para meditação de nosso Corpo Docente: Dn 12:3 – Rm 12:7 – 1 Cor 15:58 – Hb 6:10
Para meditação de nossos alunos:   Pv 22:6 – Os 6:3 - 2 Pe 3:18
Pr. Agnaldo Betti
Supervisor Setor Jd. São José

Assunto do 2° Trimestre: Movimento Pentecostal.

Recebe este nome Pentecostal em virtude de ter seu inicio na festa Judaica chamada Pentecoste, cujo significado é só dias, ou seja, era comemorada só dias após a Pascoa judaica.
Movimento, por que esta é uma das funções do Espirito Santo de Deus, ou seja: Movimentar ou por em movimento aquilo que está parado.
Foi o que aconteceu com os Discípulos, fechados no cenáculo receosos no dia de Pentecoste, receberam força e Poder do Espirito Santo e isto os pós em movimento pra fazer a obra, ou seja, não foram eles moveram por si, mas o Espirito que pós em movimento, vem de Deus e não do Homem.
Desde então ao longo da Historia da Igreja Satanás tem tentado frear este movimento, porem sem sucesso, ao contrario acabou culminando com a fundação das Assembleias de deus no Brasil, legitimo movimento Pentecostal, que deu uma nova visão de Poder no seguimento Moderno.
Você faz parte deste Movimento?
Lembre-se estar neste movimento é estar agindo no Espirito e pelo Espirito Santo.
Abra teu coração a tua mente, ofereça seu corpo em sacrifício e então serás chamado também “uns dos tais”( Hino 340).
Que Deus Abençoe.

Pr. Mauro Marchi (2° Dirigente)